Um país com uma independência forte

A República Democrática Popular da Coreia é globalmente conhecida como sendo um país extremamente independente dada a perseverança dos princípios da independência política, da auto-suficiência económica e da auto-suficiência da sua defesa nacional.

domingo, 20 de novembro de 2016

Decorreu em Dublin a 16ª Conferência Internacional da KFA


Decorreu em Dublin a 16ª Conferência Internacional da KFA, a mesma decorreu no Clube dos Professores em Dublin, no passado dia 5 de Novembro. Estiveram presentes membros da KFA oriundos da Irlanda, da Dinamarca, da França, de Itália, da Polónia, de Espanha, da Suécia, da Suíça, do Reino Unido e dos EUA.

Os conferencistas foram recebidos pelo camarada Andreas Engström, delegado oficial da KFA na Irlanda. O mesmo referiu que tanto a Irlanda como a Coreia foram divididas pelo imperialismo e, como tal, foi extremamente significativo que o encontro internacional da KFA deste ano decorresse na Irlanda. 2016 marcou o 16º aniversário da fundação da KFA e marca também o “centésimo aniversário da Insurreição de Páscoa – 1916 foi o ano em que o povo irlandês se rebelou contra o imperialismo britânico.”

Continuando o seu discurso: “o povo coreano está bem ciente das intempéries que os seus irmãos de armas irlandeses tiveram que suportar ao longo do século uma vez que há muito combatem o imperialismo, muito antes do nascimento da RPDC. Até hoje, tanto a Irlanda como a Coreia se encontram divididas às mãos do imperialismo…”

O encontro foi presidido por Trever Aritz, o comissário internacional da Associação de Amizade com a Coreia. Não foi possível a presença do camarada presidente, Alejandro Cao de Benós, após a retenção do seu passaporte por parte das autoridades espanholas, que decidiram em cima da hora que este não podia abandonar o país devido a um processo ainda a decorrer referente a umas quantas falsas acusações contra a sua pessoa.

O discurso do presidente foi lido pelo camarada Trever Aritz, neste Alejandro afirmou que a recente inauguração do escritório da KFA, da biblioteca Kim Il Sung-Kim Jong Il e do Pyongyang Café em Tarragona, Espanha, têm tido um enorme sucesso e que todas as delegações da KFA a nível mundial deviam ter algo semelhante.

Foi lida uma mensagem de Pyongyang, da parte do Comité Coreana para as Relações Culturais com os Países Estrangeiros. A mensagem prestava um elevado elogio à luta da Associação de Amizade com a Coreia, os únicos amigos reais da RPDC.

Foram entregues vários discursos pelos delegados de todas as nações presentes, com destaque para a intervenção de Lukasz Mrozek, da KFA Polónia, que recordou que a Polónia – a par com a União Soviética e a China – foi um dos primeiros três países a reconhecer a RPDC, tendo o Camarada Presidente Kim Il Sung visitado a Polónia duas vezes ao longo da sua vida. “Quando os imperialistas dos EUA provocaram a guerra na Península da Coreia, a Polónia não só condenou veementemente esse bárbaro acto de agressão como, num gesto fraternal, enviou médicos para a RPDC.”

Não podendo estar presentes, foram lidas mensagens de solidariedade da KFA Arábia, KFA Singapura e KFA Argentina, uma vez que não puderam estar presentes este ano. No dia seguinte, os membros da KFA encontraram-se para um passeio pelos locais revolucionários anteriores à Insurreição de Páscoa e até à Guerra Civil da Irlanda, organizada pelos membros da KFA Irlanda. Por unanimidade, decidiu-se que o encontro do próximo ano irá decorrer em Marrocos.

“Espero quer isto signifique ‘o fim dos EUA’ tal como os conhecemos”


Sputnik | Miguel Ángel Julià – A vitória de Trump promete ser um ponto de inflexão para os Estados Unidos e, possivelmente, para o resto do mundo, e será para o bem de todos, assim opina o delegado especial da Coreia do Norte para as relações culturais com os países estrangeiros, Alejandro Cao de Benós – mais conhecido como “o embaixador norte-coreano no Ocidente” – numa entrevista exclusiva à Sputnik.

A eleição do candidato republicano, Donald Trump, é um voto anti-sistema e significa que a população estadunidense está farta do antigo sistema político, assinalou o entrevistado. Segundo este, a sociedade nos Estados Unidos está a polarizar-se à medida que aumentam os conflitos tanto de classe como raciais e, acrescentou, pode ser que a situação interna dos EUA piore ainda mais.

Quanto à possibilidade da eleição de Hillary Clinton, Cao de Benós afirmou que esta teria podido causar uma guerra total e uma catástrofe a nível global.

“Eu qualificaria Clinton como uma mulher falsa e histérica. A sua eleição podia ter significado um possível ataque ‘preventivo’ e mal calculado contra a RPD da Coreia, o qual obteria uma resposta nuclear por parte do nosso Exército Popular”, opinou.

Contudo, argumentou, a situação actual pode não significar que Trump consiga realizar todas as mudanças que prometeu efectuar ao longo da sua campanha presidencial, dada a oposição de certos círculos da sociedade.

“A pressão social irá impedi-lo de tomar medidas drásticas como a expulsão massiva de imigrantes ou a proibição da entrada de islâmicos”, manifestou.

Cao de Benós confirmou que Trump poderá, isso sim, reduzir as tensões com Pyongyang e, segundo prometeu o mesmo durante a sua campanha, será menos activo que Obama no que diz respeito à ingerência nos assuntos internacionais. O entrevistado asseverou que isto, ou seja “o nacionalismo extremo” de Trump, “é a melhor notícia para todas as nações do planeta que queiram viver em paz.”

Quando questionado se a vitória de Trump significa “o fim dos EUA” tal como os conhecemos, Cao de Benós afirma que espera que assim seja uma vez que tal será “para bem do mundo e dos próprios EUA” e acrescenta que uma revolução social “é sempre necessária para eliminar as sociedades velhas de modo a criar novas”.

O delegado especial concluiu que se tivesse uma oportunidade para pedir algo ao presidente eleito dos EUA, lhe iria pedir para firmar a paz com Pyongyang e retirar os militares norte-americanos dos países invadidos, nomeadamente a Coreia do Sul, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia e a Síria, entre outros.

Fonte: Sputnik

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